Hoje celebra-se um grande dia! Não, não é o dia de Carnaval! É esse mesmo! O dia Internacional da Mulher! É verdade! E foi entre mulheres que surgiu a ideia do tema de hoje: a nossa zona de conforto.
Todos nós temos o nosso espaço de onde muitas vezes não queremos sair e onde nos sentimos seguros. Não tem de ser um espaço físico, pode ser, também, uma série de actividades que fazemos, que gostámos ou não, mas que estamos habituados a realizar, ou seja, algo que já não nos traz desafio e que nos sentimos seguros a fazer. Uns têm uma zona de conforto grande e outros mais pequena. Aquele que têm uma área de segurança grande abraçaram medos e desafios. Arriscaram e alargaram a possibilidade de realização de coisas no espaço que, até determinada altura, era desconhecido.Passo a dar um exemplo, se antes realizar desportos radicais estava fora da área de conforto da pessoa X, a partir do momento que resolveu experimentar e fazê-lo mais do que uma vez, alargou a sua área. And so on, and so on. Existem aqueles que têm uma área de conforto mais pequena, ou seja, há um maior leque de coisas que se apresentam como um desafio, que trazem alguma insegurança e maior ansiedade. Exemplificando, para algumas pessoas conduzir na auto-estrada ou sair da casa sozinho é dar um passo fora da sua zona de conforto, .
Agora surge uma importante questão: serão aqueles que possuem uma área de conforto maior os que alcançam o bem-estar e a maior felicidade? Penso que não, porque o mais importante é sentirmo-nos bem na nossa área de conforto. Por outras palavras, se estou bem com o que tenho, com o que quero para mim, não preciso de alterar esse espaço. No entanto, se estás bem, mas queres mais,se estás insatisfeito, então está na altura de alargares a tua área de conforto, de arriscar. Portanto, não é o tamanho do nosso espaço seguro que importa, mas sim, a nossa satisfação com o mesmo. Há pessoas que possuem uma zona de conforto grande, mas ainda não estão satisfeitas. E há aquele grupo de pessoas que têm uma área confortável mais reduzida, mas não procuram mais porque estão bem. Penso que estes sentimentos não são eternos. Há alturas que estamos bem com o que temos e fazemos, outras, nem por isso.
Quanto a mim, já defini o que faz parte da minha zona de conforto, o que está fora dela e o que será mesmo muito difícil de alcançar (aqueles sonhos grandiosos, aquelas experiências que nos geram muito medo ou até pânico!). Posso mesmo dizer que já comecei a alargá-la, nas pequeninas coisas, porque é dessa forma que se alcançam grandes feitos (hope so)!
Voltando ao Dia Internacional da Mulher... Já pensaram nas vezes que as mulheres saíram do espaço seguro (pelo menos aquele que conhecem melhor e que, por vezes, é bastante adverso) e lutaram para alcançar os seus direitos, para parar com os abusos de que são vítimas, para se sentirem Mulheres por inteiro, respeitadas e valorizadas?
E tu? Como te sentes na tua zona de conforto? É ela suficientemente confortável?