sábado, 15 de janeiro de 2011

Hoje é um dia bom!


Hoje resolvi escrever sobre algo mais alegre e menos "down", contrariando os últimos posts. Como psi acredito na mudança, como pessoa... não sei, tem dias. Hoje é um dia bom! 

Muitas vezes ouvimos "Ninguém muda", "As coisas são sempre iguais", entre outras coisas. Ora devo discordar, e bastante! Senão, vejamos: a descoberta do fogo, da roda, da electricidade, do computador mudaram, ou não, a forma de estar do ser humano?! As sociedades mudaram ao longo dos séculos! Até o calendário dos signos mudou!!! Porque será tão difícil acreditar que podemos mudar a nossa forma de estar, de ver o mundo, a nossa forma de ser?!  

Depois de uma tarde inteira a ver e ouvir informação de alguns coaches, concluí que tenho medo de abandonar a minha área de conforto (expressão que por si só é reconfortante!), a qual não me preenche por completo. Sair da área de conforto implica arriscar, entrar num mundo "desconhecido". Não tem de ser um tiro no escuro. Penso que deve ser algo pensado e depois implementado. 

É preciso agir! É preciso tentar! Para isso, tenho de alinhar algumas coisas, como por exemplo, o que me traz insatisfação, o que gosto, o que sei fazer e o que quero fazer. Devo anunciar, então, que iniciei o meu processo de mudança 2011!!

Por onde vou começar? Valorizar as conquistas! Reconhecer o que já alcancei. Aumentar a minha auto-estima (que já teve melhores dias) e auto-conceito (que oscila bastante). Vou olhar o mundo de cabeça erguida e dar um passo em frente!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Burnout??




Chega a tão desejada sexta-feira. Saio às 22h (raio de horario para se trabalhar), mas penso "Não faz mal. é Sexta". Mas a sexta continua a ser aquele dia em que se antevê a semana seguinte, que é sempre pior que a anterior. A motivação que se traz para a sexta, logo se esvance quando percebemos que vamos sair tarde todos os dias e vamos perder aqueles jantares com a família.

Mais uma semana a sair de casa vazia e a entrar com a casa vazia... Cansada de ouvir o problema dos outros, de compreender tudo e todos e de gritar silenciosamente para que tudo isso pare. Terá isto a ver com o síndrome de burnout?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tempos difíceis...


Dois anos a trabalhar num horário estranho: manhã, tarde, noite. Refeições? Palavra esquecida depois das 17h. Só a máquina de vending para satisfazer a primeira necessidade da pirâmide Maslow. A incapacidade  de programar o que quer que seja desmotiva dia após dia.

Novo emprego, novo horário. Tarde e Noite... Mantém-se a ausência nos jantares de família e festas de aniversário. Manhãs vividas num sono solitário. Almoços em conversa com as séries da TV Cabo. O cansaço, a profissão que nada traz de novo, onde já não há mais nada a aprender. O tempo que se passa sozinho a pensar nas portas que se podem abrir e naquilo que o horário não permite fazer. As formações estão limitadas no tempo. O tempo com a família já é tão pouco que mais uma actividade parece retirar o que de melhor se tem, o que nos dá força para aguentar mais um dia, e mais outro... A solidão do trabalho continua até casa, até que alguém chegue. Saio de casa vazia e entro com a casa vazia. Fico apenas com as vozes das paredes e do vento, se este resolver aparecer.

O futuro promissor é algo que parece nunca mais vir. Aquele que poderia ser um caminho interessante, revela-se, por vezes, num caminho sem saída ou em muito mau estado.

A esperança tão depressa vem, como rapidamente resolve ir embora. As forças esgotam-se... só apetece parar, não pensar e descansar... Aquele brilho, aquela felicidade, ora vem, ora vai... são várias as vezes que não aparece...
O cansaço destes tempos difíceis aumenta e começo a render-me...