sábado, 19 de setembro de 2009

Sede pelo Poder

O ser humano, um ser inteligente, deveria ser capaz de discernir melhor sobre o que é mais justo para os seus semelhantes. Como ser social, deveria saber partilhar, saber escutar, compreender e aconselhar com o intuito genuíno de altruísmo. Aliás, a palavra "altruísmo" é desconhecida para muitos, mesmo para aqueles que julgam que a conhecem. Os seus actos revelam tudo...

O ser humano precisa de ser capaz de olhar para dentro e aprender a ser humilde, ao invés de andar sempre sequioso pelo poder, de agir sempre como um animal selvagem, como se estivesse sempre em causa a sua sobrevivência. Olhemos para quem de facto tem motivos para lutar pela sua sobrevivência e nós, cegos pelo nosso egocentrismo, não somos capazes de estender a mão.

Valorizamos lutas pelo poder, para sobressair, lutas essas que acontecem muitas vezes e em contextos onde nunca se imaginaria que essas quezílias pudessem existir. Mais grave ainda, não somos honestos o suficiente para reconhecer que estamos a lutar, que pisamos e calcamos para alcançar os nossos objectivos egocentricos e egoístas.

Vivemos em comunidade, mas olhando para dentro, saberemos nós o verdadeiro significado de comunidade?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

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'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'

Martin Luther King

E mais não digo...

sábado, 11 de abril de 2009

Decisões ou indecisões?

Reivindicar ou ignorar? Muitas vezes me questiono sobre a atitude mais acertada a tomar. As injustiças, as inseguranças, as pseudo-lideranças levam-nos a uma dissonância cognitiva entre o agir e o não agir. Muitas vezes aquilo que serve para nós, pode prejudicar um grupo inteiro e ao mesmo tempo, privilegiar um grupo pode consumir-nos por dentro. A questão é que os nossos gestos vão sempre influenciar alguém... mas ignorarmos os nossos princípios será a melhor opção?!

Os dilemas não são de fácil resolução, caso contrário não se chamariam dilemas!!!

Sendo assim, o que privilegiar? O que decidir?

Poderá ter uma resposta fácil: "Não vás contra os teus princípios". Porém, serão as pessoas capazes de mudar, de aceitar lacunas em si mesmas, de encontrar a humildade que há muito parece perdida?

E o grupo? Continuará máculo e protegido?

E eu? Que consequências antevejo para mim?

Em suma, muitas vezes penso: até que ponto vale a pena remar contra a maré?