sábado, 7 de janeiro de 2012

Depois das festas...



Estamos em 2012 e para trás ficam as festas natalícias. Época de solidariedade, família, perdão, amizade, amor. Foi tudo isto que senti este Natal passado. Posso mesmo dizer que foi delicioso! Problemas à parte, senti a verdadeira harmonia como há muito não sentia. Perguntas-me: e o que foi diferente? Talvez tenha aprendido verdadeiramente a valorizar o que interessa, talvez o pouco tempo que estamos com as pessoas me tenha feito valorizar o convívio, a partilha... Não interessa. O que importa é o que nos vai na alma e, sobretudo no coração e o que senti foi muita paz!

....cinco, quatro, três, dois, um! Feliz 2012! Apesar de me ter esquecido dos típicos desejos, foi com muita serenidade que entrei no novo ano (não é que isto interesse efetivamente a alguém, eh eh). Na véspera fiz algo inédito: os meus objetivos para o novo ano. Talvez tenha sido esse o contributo para tamanha serenidade, talvez não... Não interessa. O que importa é... Tu já sabes o que é!

O engraçado é que leio constantemente mensagens contraditórias: estabeleça objetivos versus não estabeleça porque o mais certo é não os cumprir. Bem, não sei qual é a tua opinião, mas para mim definir objetivos funciona como compromisso, por isso, o mais certo é cumprir. Para além disso, funciona como uma bússola, temos sempre um norte para nos orientarmos mesmo quando nos sentimos desnorteados. 

2012 será um ano de mudanças. Já 2011 o foi. Mas este ano será de uma forma poderosa. Este é o meu feeling. Resolvi abraçar a psicologia positiva e acolhê-la em minha "casa" por muito tempo! Ao mesmo tempo, olho à minha volta e só vejo exemplos de coragem, luta. Lições de vida, não pelos problemas que têm, mas pela forma como vêm e se relacionam com o mundo. Penso que está na altura de deixarmos de dar graças a Deus por não sermos tão desgraçados como o vizinho, o amigo, whatever. Está na altura de agradecermos pelo que temos, pelo que conseguimos até aqui, pelas adversidades ultrapassadas e as que possivelmente estamos a viver, pois nos tornam mais fortes e poderosos. Penso que está na altura de agradecermos por estarem vivos, por termos esta grande oportunidade que é VIVER!


Feliz 2012!

2 comentários:

  1. Não podia estar mais de acordo com o último parágrafo. Enveredar pela onda derrotista e de crise na conjetura atual, não nos leva a lado algum. A vida é-nos dada a custo zero, cabe a cada um de nós lutar, lamentar as nossas desgraças e invejar o nosso vizinho pela “rica vida“ que ele tem, não nos faz pessoas felizes, antes pelo contrário!
    Toca a viver a vida, por mais dura que ela possa ser, também é a coisa mais maravilhosa que temos!

    ResponderEliminar
  2. Vera: obrigada pelo teu comentário. A tua partilha fez-me recordar um texto que provavelmente já conheces, cujo autor desconheço:

    "Um homem que vendia cachorros quentes na beira da estrada!
    Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
    Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.
    As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
    Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava... Os seus cachorros quentes eram os melhores em toda a região!
    Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.
    Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele:
    - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O mundo vai ter grandes problemas.
    Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: Bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão acha isto, então só pode estar com a razão.
    Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, as piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
    Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
    Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, faliu.
    O pai, triste, então falou para o filho: - 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. '
    E comentou com os amigos, orgulhoso: 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise..."

    Penso que isto diz muito!

    ResponderEliminar